terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sem clemencia















Essa manha eu vejo a tristeza em um amanhecer
Como doí relembrar cada pensamento
Ah , quão penosas são essas lembranças

O vazio é tão grande, longo e lento
Que chega a dar medo
O ar ausente, me leva a angustia do medo de ficar sozinho
Diz que anda em um ar de mal pressentimento

Assim a natureza deve ser um dia
Quando tudo acabar
O rastro que se apaga , chamado humanidade
Levar a si mesma desesperada e desamparada

O demônio de face humana e sutil, enterra sua agulha de aço em um cranio feito de terra
Ouço sem delongas a morte chamar natureza
A qual clama por clemencia.

A respiração se faz com um gemido
Já não entendo viver com tanta dor
Mas se tento compreender , não acho sentido

Por onde se alastra meu olhar vagabundo
Tudo a meus olhos ganha um ar de desencanto
E erro assim me fazendo um estrangeiro no mundo

Esse mundo que vejo somente uma feição fria de um desafeto
Que não teme a monotonia e apreende mudança
Concluo então que a vida em fim , não tem grandes novidades sem qualquer entretenimento

É vida , essa é a minha realidade

Uma vida sob a chuva













Em uma vida sob a chuva
Gritos ecoam através do vento
O mesmo vento que bate no rosto do homem
Ele segue sem direções na cidade colorida
E assim ele diz: Não é muito romântico olhar a lua daqui de cima.

Segurando uma garrafa de gim
Eu descobri que a chuva tem gosto de álcool
Com esses olhos tão vermelhos e apáticos
Eu digo para a multidão: Senhoras e senhores se acalmem por favor , sou apenas um inocente homem suspeito de passagem , o qual carrega consigo uma sombra translucida viva . A qual não tenho certeza a quem pertence.

Se eu cantar , dois irão cantar e com isso as nuvens se quebrarão.
Uma vida que secou no verão.

Agora olhando para a sombra que me segue , eu digo
Meu querido passado este é um poema para romper relações
Portanto darei meu ultimo suspiro aqui
Com esses dias horríveis e sonhos de plateia
Encenaremos uma batalha épica
De acordo?

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sentimentos Reversos






Um tonto a ver navios
Como em uma abertura de um desenho ele olha para o céu azul
Seus olhos mortos desafiam todos aqueles que vivem no tédio
Um breve sorriso malicioso reflete nos prédios
Os sem sorriso iniciam uma perseguição sanguinária em busca de uma mudança
Na multidão no show da banda do momento se encontra alguns conhecidos
Por quê? Esta faltando um item precioso no meu inventario
No alto da torre o grande chefe anseia pela hora de morrer
Minha mão feroz ira alcançar seus órgãos vitais e assim uma linda cor ira nascer
Desejo ver flores vermelhas espalhadas por onde nossos passos se cruzarem
Dançaremos na beira do lago vermelho com direito a musica de fundo
As flores vermelham fixaram o perfume em nós
Sua adaga escorre o sangue daqueles presentes no show agora pouco
Momentos como este se é obrigado uma comemoração digna
Pendure o troféu fruto de lutas honradas na parede de meu quarto
No quarto ajoelhado agradecemos, pois hoje purificamos almas pecadoras
Nosso beijo ardente cuja dor se esconde no prazer do sabor do sangue derramado
Que os corações entrelaçados se encontrem mais uma vez nestes sentimentos reversos

domingo, 10 de março de 2013

Ciclo da Vida




Bem no interior da cápsula se encontra uma escuridão finita
Desorientado maneja uma faca quebrando preceitos do bem e o mal
Introduzido a um mundo onde estou preso e acredito estar liberto
Por trás de grades se encontra uma mente em decomposição
Estão transformando guardas em flores vermelhas , a arte é peculiar
Números sem treinamento é o mesmo que crianças em uma guerra
No novo mundo não haverá tristezas e nem alegrias é onde tudo fica no branco
Aos que ficam é o momento de recolher os que foram e implorar pra não ir
Não há distinção nesse critério e nem generalização  todos a frente serão escolhidos para pegar o trem
Minha sanidade esta atada e minha tristeza esta selada estou privado até mesmo do lamento
Ele se aproxima e os guardiões citam suas ultimas palavras de agrado a vida
Minhas condolências aos mártires que deus acolha suas lamentáveis almas
Os passos frios e sigilosos tocam o chão trazendo a tona meus últimos resquícios de humanidade
Escorregando pela maçaneta a porta se abre lentamente rasgando o silencio
Um rosto fechado com uma mascara me leva a seguinte pergunta : Esses olhos, de quem são eles?
Sem ajuda minha visão lentamente se esvai e é algo comum que não há como evitar mas mesmo assim meu medo se aflora
Existe à hora de sair e à hora de entrar para não voltar é o chamado ciclo da vida

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Anjo



Faça asas surgirem e quebre o tabu imposto a nós
Escolha um momento ingenuo para esse acontecimento
Voe para o alto em direção a novos mundos
Uma vez no ar não haverá retorno
A barreira constituída de penas
Bata mais forte ate que ela caia
Reivindique o direito viver com criaturas divinas
Conheça o maior mistério deste mundo 
Olhe fixamente para o rosto do criador e guarde para si
Viva esse mundo perfeito , perante a noite meus sonhos a alcançaram
O sistema é arcaico , me mande uma carta e me diga se esta bem
O céu esta simpático hoje , a noite me parece acolhedora 
Aquele corredor onde costumava ler historias diversas já não esta mais lá
O receptor de ligações acaba por mudar , esta menor
Você aprendendo a ser bom e eu aprendendo as incertezas do mundo
O significado de ser humilde... Desilusão
Se houvesse uma nevasca eu a abraçaria
O medo , a saudade , a raiva isso se resume as visões erradas que eu tive
Palavras , sensações , amizade , tudo isso sera reescrito e repassado a frente
A partida esta longe de seu fim e eu ainda não sei o significado do silencio
Incorporei o caos  e sem perder meu caminho aprendi que
O significado da luz é vulgaridade , luta e desgraça 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sorria!





O limite da ignorância de muitos corações esta a chegar
Não se veem muitas provas românticas como no futuro
Malicia e ironia abusadas como o sexo e a bebida
Stop! A sombra é natural , a questão é conviver
Se adaptar aos novos tempos onde chegamos no auge sem limite
Capital? Fama? Poder? Idolatria? Doce sem o doce
Libere a trava , seja alguém que não tenha a minha cor
Clone sem alma , cego pelas minhas ações , transmute!
Me visto de assassino e por fim estou de policial
Rasgarei essa pele sintética ate surgir resquício de criatividade
De seu sangue provarei e tempos modernos do nada surgirão
Darwin me contou em folhas empoeiradas seu conceito sobre a vida
Restaurar , afinar e praticar 
Todo dia você morre , a dor é constante , a salvação relativa , a frequência sempre
Ressuscitar sinônimo de tortura , o herói reside na sociedade  , o pecado adaptado
A vila dos mortos já esquecida pelo reino necessita de cuidados
Em breve todos serão moradores portanto é bom cada um limpar o seu
Morra primeiro , quero ter alguém me esperando segurando belas flores
Quando me avistar : Sorria!


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Eu do amanha




A dor de um coração sedento de sangue
O motivo pelo qual vivo aqui
Um mundo diferente
Não importa onde vivo esse sentimento não se esvai
O destino induz a inevitável dor e sofrimento
Deveria acompanhar as pessoas felizes que desprezo
Os sonhos que os magos não puderam proteger
A flecha que penetra uma cidade
A luz que oscila na mente dos perdidos 
Batidas do anjo trazendo a tona duvidas já resolvidas
O presságio do apocalipse esta concluído
Um grande mar de sangue que em cobre o planeta
Belíssima forma de encerrarmos nosso filme
No ciclo vicioso do espaço-tempo me encontro adormecido
Fechado em meu casulo de cobre na espera de um novo rei
A ressonância emanada por ele ira resgatar jovens do passado
Erros diversos terão uma nova chance de se tornarem acertos
Vi naquele horizonte montado no vento o berro da luz brincando
Uma fresta no meu sonho me mostra que o momento de sair esta próximo
Minhas batalhas mostraram o reflexo do que eu me tornei e assim
Levantarei asas em direção aquele que me guiara ao  meu eu do amanha